Na noite de segunda-feira (4), a Câmara de Vereadores de Florianópolis decidiu pela cassação do mandato do parlamentar Maikon Costa (PL). O episódio desencadeou um intenso debate sobre ética, decoro parlamentar e o papel do político na sociedade.
A denúncia apresentada pelo suplente Sargento Mattos (PL) acusou Maikon Costa de quebra de decoro, principalmente pela suposta obstrução do trabalho de Mattos enquanto assumia temporariamente o mandato. A contenda teve seu auge em uma reunião onde Maikon teria confrontado Mattos, questionando sua postura em relação a outros membros da câmara.
A sessão de cassação foi marcada por momentos de tensão e emoção. Maikon Costa defendeu-se vigorosamente, ressaltando sua oposição ao prefeito Topázio Neto (PSD) como um dos fatores determinantes para a decisão dos vereadores. Ele prometeu continuar atuando politicamente, mesmo após a cassação, enfatizando que sua liderança persistirá.
Após a votação, a advogada de Maikon, Julia Vergara, anunciou planos para recorrer da decisão, argumentando a falta de garantia ao direito à ampla defesa durante o processo.
Esta não é a primeira vez que Maikon enfrenta processos de cassação, mas é a primeira vez que o desfecho é desfavorável. A votação foi precedida por um adiamento, levantando suspeitas sobre as intenções por trás da manobra política.
Com a cassação, o primeiro suplente do partido, Bruno Becker, assume o cargo, iniciando um novo capítulo na política local.