A Prefeitura de São Paulo estipulou nesta sexta-feira, 21, conforme publicado no Diário Oficial do município, que os shoppings centers poderão permanecer abertos durante oito horas: das 5h às 13h ou das 12h às 20h. Além disso, o comércio de rua e as galerias poderão funcionar das 10h às 18h, e os shoppings populares das 5h às 13h. Já os bares e restaurantes podem fracionar as oito horas diárias, mas terão que fechar as portas às 22h. Escritórios, concessionárias, imobiliárias, academias de esporte, centros de ginástica, salões de beleza e barbearias também poderão funcionar oito horas diárias em horário livre, corrido ou fracionado.

“Os estabelecimentos comerciais e de serviços, bem como os bares e restaurantes localizados dentro de shoppings center ou similares poderão ter horário diferenciado de funcionamento entre si, desde que respeitem as exigências das oito horas, salvo se o governo estadual tiver entendimento contrário mais restritivo”, informou o documento.

A portaria ainda precisa de autorização estadual. Mais cedo, o governador João Doria (PSDB) decidiu que os estabelecimentos comerciais localizados em regiões que estão na Fase 3 – Amarela do Plano São Paulo — como a capital — podem estender seu horário de funcionamento de seis para oito horas. A medida vale para bares, restaurantes, shoppings, comércios de rua, salões de beleza e barbearias, academias e eventos, que poderão decidir se fracionarão o horário ao longo do dia.

Cinco regiões avançaram na 11ª atualização do Plano São Paulo. Apesar de duas regiões regredirem, pela primeira vez nenhuma delas está na Fase 1 – Vermelha — que é a mais restritiva. Avançaram para a Fase 2 – Laranja as regiões de Franca e Registro. Para a Fase 3 – Amarela, foram a GSP Oeste (Osasco) e GSP Norte (Franco da Rocha). As que regrediram para a Fase 2 foram as regiões de Marília e São João da Boa Vista.

Parques

O prefeito Bruno Covas (PSDB) anunciou durante coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 21, a retomada dos horários tradicionais de funcionamento dos 70 parques municipais abertos durante os dias úteis. A medida passa a valer na próxima segunda-feira, dia 24, mas não inclui feriados e fins de semana, para evitar possíveis aglomerações durante a pandemia da Covid-19. Como justificativa, o prefeito citou que o Parque do Ibirapuera chegava a reunir até 100 mil pessoas nos sábados e domingos. “A Vigilância Sanitária e o Município entendem que ainda não é o momento de liberar aos finais de semana. Ainda estamos no momento de pandemia, a quarentena permanece na cidade de São Paulo apesar da flexibilização”, ressaltou. Os demais 38 parques ainda não têm data de retomada.