Foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (30) a Operação Inoccentia para combater a pedofilia, com foco na divulgação pela internet, em quatro cidades da Região Metropolitana e do Vale do Sinos. Mais de 40 policiais, com apoio de cinco peritos criminais, cumpriram seis mandados de busca e apreensão contra seis suspeitos identificados após meio ano de investigação.

Um dos alvos usava nomes de pessoas falecidas para acessar material pornográfico e não ser descoberto pela Polícia Civil. Quatro suspeitos foram presos – os nomes não foram divulgados.

Durante a investigação da DPCA (Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente) de Canoas, um empresário de Montenegro, no Vale do Caí, também foi preso – no dia 15 deste mês – e confessou que trocava conteúdo envolvendo crianças e adolescentes.

Os mandados foram cumpridos em Canoas, Esteio, Porto Alegre e São Leopoldo. Segundo ele, são oito locais onde as ordens judiciais foram cumpridas. Em dois endereços apurados há dois pontos de investigação. No bairro Fátima, em Canoas, moradores de uma rua onde um dos suspeitos foi preso aplaudiram a ação da Polícia Civil.

O passo seguinte à operação será apurar cada um dos alvos para verificar conexões e locais utilizados por eles, inclusive pela internet, para a realização dos crimes. Rocha destaca que foi verificada a tentativa de alguns dos investigados em dificultar o trabalho de rastreamento e localização da origem dos conteúdos pornográficos.