A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira (28), a segunda fase da Operação Cruz de Malta para combater um grupo criminoso atuante na exploração de jogos de azar há mais de 60 anos em Taquara, no Vale do Sinos.

Foram cumpridas 44 ordens judiciais, sendo sete mandados de busca e apreensão, 25 medidas constritivas de indisponibilidade de bens móveis e imóveis e 12 afastamentos de sigilos fiscais, bancários e financeiros de empresas e pessoas físicas.

Durante as buscas, também foram apreendidos documentos, dinheiro, cartões de crédito, mídias, máquinas caça-níqueis, blocos de apostas, celulares, entre outros objetos.

Os integrantes da quadrilha são suspeitos da prática de lavagem de dinheiro, crimes contra a ordem tributária e organização criminosa. A maioria dos investigados ostentava poder aquisitivo e bens de luxo incompatíveis com os rendimentos declarados. No ano de 2015, somente nas contas-correntes do indivíduo que é apontado como líder do grupo, houve movimentação de 2 milhões de reais sem origem lícita declarada.

A primeira fase da Operação Cruz de Malta foi desencadeada no dia 3 de março de 2019. As duas etapas da ação foram responsáveis pela constrição de aproximadamente 8,5 milhões de reais do grupo criminoso, conforme a Polícia Ciivl.