O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), disse que não houve unanimidade entre os governadores no apoio ao veto que impede o reajuste de salários e bonificações dos servidores, como pediu o presidente Jair Bolsonaro em videoconferência nesta quinta-feira (21). Ele afirmou que, da sua parte, concorda com a medida, porque não é o momento de conceder aumentos que não terão cobertura financeira.

“Não é o momento, diante do empobrecimento da população, que financia o serviço público. É importante que haja o veto, embora não haja unanimidade entre os governadores”, disse Leite.

Para ele, a reunião com Jair Bolsonaro foi importante para o entendimento, apesar de não ter havido clareza de quando o presidente vai sancionar a lei do auxílio a estados e municípios para que o repasse de R$ 60 bilhões comece a ser feito. “O País não precisa de conflitos federativos. Precisa de união para o enfrentamento do coronavírus“, disse.

O governador gaúcho pediu urgência no repasse para não aumentar a defasagem no tempo entre o que o governos regionais perderam de arrecadação com o repasse da União. No caso do Rio Grande do Sul, a perda já é de R$ 1,7 bilhão para um repasse de R$ 500 milhões.

*Com informações do Estadão Conteúdo