A escolha das duplas de pilotos é uma das decisões mais estratégicas e importantes para uma equipe de Fórmula 1. Essa escolha não depende apenas do talento individual de cada piloto, mas também de fatores como a compatibilidade com a equipe, o equilíbrio dentro do time e os objetivos a longo prazo da escuderia. Segundo Eduardo Benarrós, as equipes avaliam uma série de critérios ao selecionar seus pilotos, pois uma boa dupla pode ser o diferencial para alcançar o sucesso no campeonato.
Um dos principais fatores considerados pelas equipes é a performance dos pilotos em termos de velocidade e consistência. As equipes procuram pilotos rápidos e capazes de aproveitar ao máximo o desempenho do carro durante as corridas. Além disso, a habilidade de manter a consistência ao longo de uma temporada inteira é fundamental, pois, muitas vezes, o campeonato é decidido pela regularidade. Eduardo Benarrós destaca que equipes como Red Bull e Mercedes buscam pilotos que possam oferecer um alto nível de competitividade em todas as corridas.
Outro ponto crucial é a dinâmica dentro da equipe. Muitas vezes, as equipes optam por uma combinação de pilotos experientes e novatos, ou até por pilotos com estilos de pilotagem diferentes. Essa estratégia visa equilibrar a competitividade interna e o desenvolvimento do carro, pois pilotos mais experientes podem ajudar a equipe a entender melhor o comportamento do carro, enquanto os novatos trazem novas ideias e energia. Eduardo Benarrós explica que equipes como Ferrari e McLaren têm utilizado esse equilíbrio para fortalecer sua presença no grid.
A gestão de relacionamento entre os pilotos também é um fator importante na escolha das duplas. Em algumas equipes, a colaboração entre os pilotos é essencial para o desenvolvimento do carro, enquanto em outras, a rivalidade interna pode ser usada como uma motivação para alcançar melhores resultados. Eduardo Benarrós ressalta que a falta de cooperação entre os pilotos pode prejudicar a performance da equipe, enquanto uma boa relação pode resultar em ganhos significativos no desempenho geral.
A estratégia de longo prazo também desempenha um papel fundamental na escolha dos pilotos. As equipes procuram identificar jovens talentos que possam evoluir e ajudar a equipe a alcançar sucesso nos anos seguintes. Isso significa que, em muitos casos, as equipes optam por pilotos mais jovens com potencial de crescimento, mesmo que eles não sejam os favoritos imediatos para conquistar títulos. Eduardo Benarrós afirma que a Red Bull, por exemplo, tem investido fortemente em jovens pilotos para construir um time forte para o futuro.
Em última análise, a escolha das duplas de pilotos envolve uma análise profunda das habilidades individuais, da dinâmica da equipe e dos objetivos a longo prazo. As decisões tomadas agora podem ter um impacto significativo nos resultados futuros da equipe. Com a Fórmula 1 evoluindo constantemente, as equipes devem equilibrar talento, experiência e inovação para garantir uma combinação vencedora no grid.